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Dr. Walter Jorge João

Dr. Walter Jorge João

Presidente do Conselho Federal de Farmácia

CNE aprova novas DCNs do Curso de Graduação em Farmácia

Dr. Walter da Silva Jorge João - 
Presidente do Conselho Federal de Farmácia -

(05/07/2017) - Foram quase dois anos de construção coletiva, democrática e transparente, por meio de uma série de eventos promovidos pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e pela Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef) e também de atividades coordenadas pelo Conselho Nacional da Educação (CNE). Mas, finalmente, a Câmara de Educação Superior - CES/CNE, aprovou parecer sobre a proposta das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNs).

Como bem disse o conselheiro Luiz Roberto Curi, que presidiu a votação, poucas DCNs foram tão bem discutidas quanto as do curso de graduação em Farmácia. É um orgulho constatar que a comissão acatou a proposta formulada pela profissão farmacêutica. As novas DCNs foram elaboradas por farmacêuticos para a profissão farmacêutica. É a nossa contribuição para uma formação que certamente atenderá às necessidades contemporâneas de saúde da população, nos aspectos que envolvem as competências, habilidades e atitudes destes profissionais.

Pelas novas DCNS, o curso de Farmácia terá uma carga horária de quatro mil horas, distribuídas em cinco anos de integralização e três eixos de formação. Metade do tempo deverá ser dedicada ao eixo do Cuidado em Saúde. Os eixos da Tecnologia e Inovação em Saúde e da Gestão em Saúde, ficarão com 40% e 10% respectivamente. 
 
Os conteúdos em Ciências Farmacêuticas deverão corresponder a, no mínimo, 50% da carga horária do curso, excetuando-se o estágio curricular obrigatório, que deverá ser iniciado, no máximo, até o 3º semestre. 
 
O cenário obrigatório de prática será a Farmácia Universitária, e esta deverá ocorrer sob a orientação de docente farmacêutico e a supervisão local por profissional com formação superior e competência na área do estágio. 
  
A proporção máxima simultânea será de 10 estudantes por docente e por supervisor local. Pelas novas DCNs, os cursos de graduação somente poderão ser coordenados por farmacêutico.
 
Por considerar as análises clínicas um dos segmentos mais importantes para a profissão farmacêutica, o conselho federal de farmácia fez com que, no processo de reformulação das novas DCNs, o analista clínico fosse inserido como integrante de toda formação farmacêutica e partícipe nas intervenções e resolutividade de problemas de saúde do indivíduo, da família e da comunidade.
 
Para serem publicadas, as novas diretrizes ainda dependem da emissão de parecer da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC) e da homologação pelo ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho.

Mas de antemão, em nome de toda a categoria, gostaria de agradecer ao professor Curi e também ao relator, conselheiro Yugo Okida. Vocês merecem todo o nosso reconhecimento pela sensibilidade com que abraçaram essa nossa luta por uma formação ainda mais qualificada para os farmacêuticos. 

Para ler mais, acesse http://migre.me/wLiiY

Para assistir a retrospectiva do trabalho realizado pela aprovação das novas DCNs clique em http://encurtador.com.br/hzW14  

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